quinta-feira, 28 de junho de 2012

Viajar

Viajar é ótimo. Sozinho, acompanhado, em turma, com poucos amigos, com família e parentes, não importa. O destino? Qualquer um. Lugares conhecidos e desconhecidos. Lugar novo é bacana, a gente curte, aprende, conhece, gosta ou detesta. Lugar repetido também vale: a cada vez que a gente chega vê tudo de um jeito diferente. Uma viagem nunca é igual a outra. Porque nós estamos diferentes, porque o clima está diferente, por uma série e soma de fatores internos e externos.

Pode ser pra ficar na casa de alguém, num hotel, numa pousada. Ainda voto nos hotéis, não tem nada melhor do que café da manhã de hotel. Viajar é o que importa. Sempre teremos a sensação do novo, inusitado, fora do comum. Sempre ficaremos com o gostinho do "o que será que vai acontecer?". Viagens nos surpreendem. Nos fascinam. Nos cansam. Nos encantam. Nos perturbam.

Pra mim o melhor da viagem é a volta pra casa. Passo dois dias fora e começo a sentir falta da minha cama, do meu travesseiro, do meu quarto, das minhas coisas, do meu banheiro. Posso até levar metade das minhas coisas e meu travesseiro, mas...é diferente. Sinto falta do meu canto. Das coisas com o meu cheiro. Do meu espaço.

Dizem que o melhor de uma viagem não é o destino, mas o caminho percorrido pra chegar até lá, a preparação, a excitação, etc. Discordo. Acho que é tudo. A preparação, a arrumação, o caminho, a ida, a chegada, a viagem em si, os programas, a desarrumação, o retorno...e aquela parte chata que é desfazer as malas. Blergh! Troço chato demais. Mas compensa. Não há nada melhor do que dormir na própria cama.

Tudo bem. Talvez eu precise praticar o desapego...será? É que adoro a minha cama. De verdade.

terça-feira, 26 de junho de 2012

O que eu não aceito.






Quando alguém é meu amigo eu faço o impossível para ver a pessoa bem. Se eu gosto tomo as dores, embarco em indiadas, dou um jeito de fazer com que tudo fique numa boa, nem que seja ouvindo e dando o ombro. Mas, por favor, nunca minta para mim. Quem mente perde completamente a minha confiança.

Procuro ser uma pessoa justa. E, confesso, meu lado bonzinho fica encostado no lado babaca. Em outras palavras: às vezes sou burro ao invés de bom. Se tem uma coisa que detesto é me sentir enrolado. Me preocupo a fundo com os outros, por isso não curto pequenas mentiras e desonestidade. Pena que tem gente que não enxerga isso.

Muitos se acham donos da verdade, dizem que fazem e acontecem, aparentam ser uma coisa que não são. Tem gente que adora inventar a vida, contar vantagem e semi-lorotas-brabas, florear a realidade e brincar de autor de novela. Tem coisa que é surreal. Tem coisa que é irreal. Tem coisa que foge completamente dos padrões normais. Agora você me pergunta: existe essa coisa de normalidade? Claro que não. Minha vida muitas vezes é uma novela mexicana, em outras tantas vira caso de política. Mas eu não minto, não enrolo, não me faço de louco e não tomo ácido.

Não sei fingir. Abraço minhas vontades, mesmo que a minha cara fique roxa de tanto apanhar. Cumpro minhas promessas, mesmo que me doa. Não brinco com os outros para me distrair, tampouco dou um de bom samaritanao para depois me esconder atrás da moita. Isso não. Por isso, digo e repito: gosto de gente de verdade. Se você é assim, por favor, senta aqui e vamos tomar uma Coca cola.

Invisível



Invisível. Olha que coisa bem linda. In-vi-sí-vel. É aquilo que seus olhos não conseguem alcançar, o que você não consegue entender direito porque não vê. Invisível. Acho uma sonora - e reveladora - palavra.

Parei para pensar naquilo que não posso ver. São tantas coisas. Bonitas, feias, esquisitas, interessantes. Sentimento é invisível. Você apenas sente, mas não toca, não pega, não sente o calor, o cheiro, não tem noção de cor, forma, tamanho, jeito. Apenas sente, apenas deixa sentir - se coragem e disposição tiver.

O que a gente não pode ver excita e assusta. E ambas as reações acontecem exatamente pelo mesmo motivo: o medo do desconhecido. O estranho, não sabido. Invisível. O coração, que bate tanto, ninguém vê. O suspiro, o sonho, a felicidade, o gozo, a tristeza. Tudo é invisível, tudo acontece dentro de você. Tudo você pode esconder quando achar melhor ou bem entender.

Os olhos são visíveis - e muito dizem sobre quem somos. Pena que também possuem artimanhas e labirintos. Quantas vezes não fomos pegos por enrascadas de um olhar? Em quantos olhos aparentemente sinceros você já não acreditou? Por quantos olhares já não se deixou levar? A gente se engana, sim, com o olho no olho. Porque tem olho no olho que é planejado, jogada ensaiada de quem sabe jogar. E eu confesso: não sou do jogo. Sou péssima jogadora, por isso volta e meia perco.

A alma é invisível. O caráter é invisível. Ninguém enxerga, mas uma hora ou outra eles se manifestam, dão as caras, são notícia. Ninguém sustenta uma mentira muito tempo. Ninguém consegue manter duas caras a vida inteira. Uma hora a corda balança, você precisa se equilibrar e mostrar quem é. E não é nada fácil ser quem a gente é, abraçar defeitos, loucuras, fantasias alucinadas. Não é fácil se olhar no espelho e dar de cara com o que está visível.

Máquinas fotográficas registram momentos, manifestações de sentimentos, cenas, datas importantes. Fotos são pedaços de lembranças (porque uma parte fica na foto, a outra dentro da sua cabeça e coração). Tiramos fotos de tantas coisas. Já pensou se a gente conseguisse fotografar a alma das pessoas? Ver o que tem dentro, apreciar ou se horrorizar com o que cada um leva consigo. Ia ser bonito. Uma experiência única. E visível.


segunda-feira, 25 de junho de 2012

BLOG DE VOLTA A ATIVA !

Bom pessoal estou de volta aqui pro blog pra deixar vocês um pouco atualizados sobre  noticias e outras coisas mais. O motivo das postagens terem simplesmente parado foi que eu, Danilo Ferreira, estava meio sem novidade pra postar. Então PARA NOOOOSSSA ALEGRIA...rsrsr estou de volta.